Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner estão juntos pela última vez em Amanhecer – Parte 2. O resultado? O quinto e último filme da saga Crepúsculo vai terminar sua execução como um dos seis maiores filmes de sucesso na “história” da bilheteria brasileira. Por que a palavra “história” está entre aspas? Mais sobre isso abaixo.
Em Amanhecer – Parte 2, uma adolescente e um vampiro centenário (Kristen Stewart e Robert Pattinson) encontram a felicidade eterna juntos, enquanto um lobisomem (Taylor Lautner) encontra a felicidade eterna em uma criança de rápido crescimento, uma híbrida de humana e vampiro. Esses engates incomuns ajudou a impulsionar o último filme da saga Crepúsculo, que passou o marco de 10 milhões – 10 milhões de bilhetes vendidos – na bilheteria brasileira no dia 27 de dezembro.
Até a data, apenas sete filmes tinham vendido 10 milhões ou mais de ingressos no Brasil. Eles são os seguintes:
Titanic (1997), 17 milhões de ingressos: James Cameron / Leonardo DiCaprio / Kate Winslet
Jaws (1975), 13 milhões de ingressos: Steven Spielberg / Roy Scheider / Robert Shaw
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro (2010), com 11,2 milhões de ingressos: José Padilha / Wagner Moura
The Avengers (2012), com 10,9 milhões de ingressos: Joss Whedon / Chris Hemsworth / Chris Evans
Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), com 10,7 milhões de ingressos: Bruno Barreto / Sônia Braga
The Towering Inferno (1974), com 10.3 milhões de ingressos: John Guillermin / Paul Newman / Steve McQueen
Ghost (1990), com 10 milhões de ingressos: Jerry Zucker / Patrick Swayze / Demi Moore
Agora tenha em mente que a história da bilheteria brasileira aparentemente começou em 1974. Dados de vendas de ingressos não estão disponíveis para filmes de sucesso que vieram antes desse processamento, como o drama da Guerra Civil de Clark Gable e Viven Leigh, Gone with the Wind; The Sound of Music de Julie Andrews e Christopher Plummer; O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola e Marlon Brandon; The Robe, de Richard Burton e Jean Simmons; e o ganhador de vários Oscars, Ben-Hur, de William Wyler e Charlton Heston.
Mas é inegável que Amanhecer – Parte 2 superou com facilidade E.T., de Steven Spielberg, Avatar, de James Cameron e Sam Worthington, Batman, de Christopher Nolan, os filmes de O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson, e Star Wars e suas sequências, de George Lucas.
Outra coisa que vale a pena lembrar é que, até o final de semana passado, Amanhecer – Parte 2 permaneceu entre o top 10 dos filmes no Brasil. Em outras palavras, a quinta colaboração de Kristen Stewart e Robert Pattinson tem, obviamente, ultrapassado Ghost, e deve eventualmente superar The Towering Inferno (se já não tiver ultrapassado). Assim, Amanhecer – Parte 2 deve terminar sua temporada brasileira em 6º lugar na “história”.
Como eu já tinha discutido anteriormente, relativamente falando que Amanhecer – Parte 2 tem encontrado uma saudação de boas-vindas entusiasmada no Brasil, onde o filme de Kristen Stewart e Robert Pattinson quebrou o recorde de bilheteria (em ingressos vendidos) de um único dia e também do final de semana de abertura. De acordo com dados encontrados no Box Office Mojo, o Brasil é o segundo maior mercado internacional deAmanhecer – Parte 2 (em dólares americanos); seus $49.87 milhões (até 30 de janeiro*) está atrás apenas do Reino Unido, $55.68, (16 de dezembro). Em seguida na lista estão Rússia / CIS com $42.78 milhões (23 de dezembro), França com $37.76 milhões, Alemanha com $36.03 milhões (23 de dezembro) e México com $29.19 milhões.
Eu devo acrescentar que Amanhecer – Parte 2 e The Avengers são os únicos dois lançamentos do ano passado que conseguiram superar a bilheteria brasileira durante quatro finais de semana consecutivos. E é desnecessário dizer, Amanhecer – Parte 2 é de longe o mais amplamente visto filme da saga no Brasil. Seus antecessores foram Amanhecer – Parte 1 de Bill Condon, Eclipse de David Slade, Lua Nova de Chris Weitz e Crepúsculode Catherine Hardwicke (estrelando apenas Kristen Stewart e Robert Pattinson, com Taylor Lautner fazendo um pequeno papel coadjuvante).
*Eles colocaram 30 de janeiro na matéria, mas acredito que queriam se referir a 30 de dezembro.
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